Jamais poderiam dizer-se sãos
Os que enfim se engatam as mãos
Embebidas na desordem dos sentimentos.
Jamais poderiam dizer-se felizes
Os que vagam nos corpos das meretrizes
Para sufocar um reprimido desalento.
Jamais poderiam dizer-se amados
Os que dormem com os corações surrados
Das feridas na carne repartida.
Jamais poderiam dizer-se livres
Os que vagueiam entre perdizes
Escravos de sua própria vida.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
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